Eu tenho um Baobá no quintal…

Parece um primo distante do cacau, mas não tem absolutamente nada a ver.
Senhoras e senhores, isso é um baobá.
Pois é, eu tenho um baobá no quintal, no auge de sua juventude ( uns 200 anos ) e pouco mais de um metro de circunferência de tronco. Foi uma das coisas que me levou a me apaixonar por esse terreno quando me mudei. São árvores raras aqui no Brasil, e reza a lenda que foram trazidas pelos sacerdotes africanos durante o período de escravidão.
Essas árvores podem viver mais de mil anos e chegar a mais de 25 metros de largura em sua base. Quando ficam bem velhas, são ocas por dentro, como cavernas dentro da árvore.

É árvore símbolo da África e da ilha de Madagascar. Lá, se come as raízes jovens, as folhas, as sementes. Se faz farinha da polpa, suco da polpa, se usa a casca da árvore para diversos fins alimentícios e para artesanato. Até óleo das sementes se faz, e é considerado medicinal.
Dessa fruta aqui vou separar a polpa para fazer um leite ou suco, e as sementes para fazer mudinhas de baobás.