Frankfurt: um dia na terra do salsichão…..
Começamos a missão em Frankfurt, terra do salsichão. Os alemães que me perdoem, mas quando penso em Frankfurt lembro do salsichão de mesmo nome na hora – impossível não associar uma coisa a outra, desculpe. E confesso que comi algumas das melhores Frankfurts caseiras lá em Frankfurt mesmo… o que é bastante óbvio, claro.
Bom, vamos começar do começo: assim que você pisa na Alemanha dá pra entender, e digo mais, se sentir honrado pelos 7 x 1 que eles fizeram. Os caras são demais. Não tem um fio de cabelo fora de nada, tudo funciona, tudo é limpo, tudo é lindo. Chega a irritar nós, tupiniquins, acostumados com a bagunça.
Frankfurt é uma cidade grande – padrão Europa, gente, padrão Europa….. não pense em São Paulo. Mas tem seu charme. Um dos lugares mais visitados é a praça de Romerberg, onde casinhas que parecem saídas de desenho ou de bonecas se erguem para o céu. São casas do século 15 ao século 18, incluindo a antiga prefeitura. Ali você tem certeza que chegou na Alemanha. A arquitetura não mente.
Ali mesmo a poucos metros da praça, está um dos restaurantes mais antigos da cidade, fundado em 1479. Não dá nem pra competir…rs
No final da tarde, a praça se encheu de traillers de comida, vendendo de tudo. Salsichões, claro. Cerveja, claro. E também vinho, muito vinho ( muitos deles orgânicos…. ai, inveja…. ), bicoitos, bolinhos… de um tudo. Food truck bombando em Frankfurt.
Pra não fazer feio na terra da cerveja – e do salsichão – minha primeira refeição foi mais do que clássica. Salsichão Frankfurt, chucrute, purê de batatas… e cerveja. Paramos em um pequeno restaurantezinho ( que eu não vou lembrar, e mesmo que lembrasse não iria saber pronunciar o nome ) que tinha sua própria produção de cerva.
No meu inglês cambaleante consegui pedir as duas cervejas da casa: uma da estação e outra regular. Quando perguntei mais sobre elas, a moça rasgou um alemão bem pausado ( não sei porquê as pessoas acham que se falar bem devagarinho a gente vai entender ) e, resultado…. não tenho idéia do que eu bebi, pois não entendi lhufas. Mas estavam ótimas.
Fomos na escolha óbvia: Riesling. Pedimos a sugestão do sommelier super-homem. Ele nos trouxe um Rheigau, Terra Montosa. Espetáculo de vinho. Foi um dos vinhos mais marcantes pela faixa de preço na viagem inteira. E não, eu não fiquei impressionada com o moçoilo. O Ramatis também achou a mesma coisa…rsss
Para a noite, escolhi um lugarzinho pitoresco que muita gente já havia me falado. Uma taverna onde só se serve vinho de maçã ( tipo uma cidra sem ser espumante ), típico de Frankfurt. O Apfelwine Wagner.
De longe foi um dos lugares mais divertidos. Comida excelente ( comi uma almôndega de fígado e um joelho de porco espetaculares, além da famoooosas salsichas Frankfurt ) e muito vinho de maçã na jaca. Cada jarra grande tinha cerca de 3 litros, e o vinho de maçã tem cerca de 6,5% de álcool. Parece que não dá nada, e quando você vê, já passou do ponto faz tempo…rss
Recomendadíssimo!
Saúde!!