CARAVANA NATUREBA 2015: quarto dia, domingão inesquecível com Marco Danielle.
orgânica do Serramanna, aqui em Canela. O chef Aldo, italiano, cultiva aqui sua
horta com produtos – italianos – e serve os produtos sazonais em seus menus! Pirei.
Bom, o Marco Danielle dispensa totalmente apresentações. Foi o primeiro – e até hoje, um dos mais polêmicos – vinhateiros a se aventurar no mundo da vinificação natural. Lembro que o primeiro vinho que arrebatou meu coração foi um Minimus Anima – safra 2005. Eu lembro de provar o vinho, olhar a garrafa, provar de novo… e pensar comigo mesma… gente, mas que raios é isso? No bom sentido, obviamente. Desde então, tenho acompanhado o trabalho do Marco de perto ( não tão de perto quanto gostaria, Sampa e Canela não são exatamente vizinhos….rss ) e fã incondicional dos seus vinhos.
Degustamos o Sauvignon Blanc Monte Alegre 2013, o Pinot Noir Serena 2013, os Fulvias 2012 e 2013, Pinot Noir Piratini 2013 e o Pinot Noir Monte Alegre 2013. Curiosidades vinhateiras: o Serena foi elaborado totalmente com os engaços e o Monte Alegre 100% desengaçado à mão. Já o Fulvia 2012 ficou seis meses macerando com as cascas……
Marco Danielle e a Lizete Vicari, aqui na foto de cima. Embaixo, alguns dos vinhos que experimentamos.
Depois do almoço, fomos continuar a degustação e a conversa lá no Atelier Tormentas. Experimentamos provas de barrica e um espumante lindo-divino-maravilhoso que o Marco não comercializa: um espumante de Pinot 2011 método ancestral. Sabe os vinhos do Marco? Pois é, imagine um espumante. De matar, igual.
Saindo do Atelier, pegamos a estrada de novo. Dessa vez, para Pinto Bandeira, onde ficaríamos por algumas noites visitando o Eduardo Zenker, o Maurício Voight, a Marina da Vinha Unna. Umas duas horinhas de estrada e voilá, chegaríamos.
Isso se a gasolina não acabasse na estrada e a gente descobrisse que nenhum posto fica aberto de madrugada ali na região. Resultado: ficamos rodando por Bento Gonçalves, no sopro da reserva, prontos para deixar o carro na rua e pedir resgate para a Jô – que estava no outro carro. Mas por sorte, achamos um posto aberto – disseram que era o único, mesmo – e conseguimos chegar em Pinto Bandeira sem maiores imprevistos….