Lírio do brejo, gengibre branco, butterfly ginger….
Se não podemos vencê-la, vamos comê-la! Assim fazemos com as chamadas pragas, plantinhas que invadem os lugares e se multiplicam sem pedir permissão. Aqui em casa isso acontece com os bambús e com o gengibre branco. Gengibre branco, açucena, jasmim borboleta, butterfly ginger se quiser ser chique e falar com sotaque. Mais conhecido como lírio do brejo. Uma das panc’s da moda, já virou receita em muito prato de chef legal por aí. Como tem de sobra aqui em casa por causa do brejo no fundo do terreno, vai virar comida. Ainda não sei o que. A raiz ( rizoma ) é rica em amido e quando transformada em polvilho, pode virar biscoitos, cremes, pães, mingaus, pudins, sorvetes, o que você quiser. Chá também fica uma delícia, e não é a toa que chamam de gengibre branco: tem um picante delicioso, floral e aromático. Dá pra usar como se fosse o gengibre, fresco, em sucos, molhos, sorvetes, quentão ( hmmm… ). Pra transformar em farinha ( polvilho ), tem que bater no liquidificador com água, esperar decantar e secar essa “pasta” – deixando pendurado num pano, como queijo, para escorrer. Depois de seco, voilà, está pronto pra virar pãozinho. Na medicina tradicional, é usado também pra combater a tosse e como anti-inflamatório. As flores também são comestíveis. Pra quem não sabe, a sigla Panc é de “planta alimentícia não convencional “, pois são plantas que saem do circuito comercial do consumo – algumas que eram consumidas mas foram esquecidas, outras que se descobriram comestíveis agora, por conta de pesquisas. Convencionais ou não, na moda ou não, agora já sabem. Tem sapo, tem brejo, bora comer gengibre branco.