Tem dia que só a cafeína resolve.
Tem dia que só a cafeína resolve…. Rs
Depois de uma orgia gastronômica feliniana ontem na Fazenda Coroputuba ( fácil que comi um porco inteiro é uma fileira inteira de mandiocas, ontem. Além das paçocas de pilão, óbvio. E os arrozes. E as abóboras enterradas nas cinzas. Enfim… ), o jeito vai ser passar o Domingão de jejum e esperar, quem sabe, uma hora bater a fome.
Viciada em café do jeito que sou, já estou na segunda rodada do dia: primeiro fui de Fazenda São Geraldo, do Olegário, ali em Santo Antônio. Agora, pro Santa Terezinha, do Paulinho, de Paraisópolis. Os dois orgânicos, obviamente, mas cada um com suas particularidades igualmente encantadoras.
Não sei se gosto tanto do café pelo efeito no corpitcho ( ele é super estimulante, termogênico e da aquela acordada até nos mais dormidos ) ou se é pelo sabor mesmo. Como no vinho, quando você começa a enveredar pelos tipos e variedades, acaba viciando pelos sabores diferentes, pelas descobertas, pelas diferenças.
Como no vinho, tudo é aprendizagem. Você passa do pó barato e convencional “só pra tomar um café” para o maravilhoso mundo dos grãos moídos na hora. Passa da tosta excessiva para as mais baixas. Passa para os produtores orgânicos. Cai na pira de visitar os caras. Começa a moer os grãos na hora, começa a fazer diferentes tipos de prensa, coado, temperaturas, serviços, para se esbaldar com as sutilezas.
É, resumo, a gente vai ficando mais chato… Rs.. E o vicio passa a ser mais intelectual do que físico….