Inseticidas & abelhas …
Albert Einstein já dizia: o dia que as abelhas desaparecerem, a humanidade desaparece junto. Pois é. Hoje, em certas regiões do mundo, 75% das abelhas já desapareceram – e isso só nas últimas três décadas – por conta da utilização intensiva de agrotóxicos ( principalmente inseticidas ). Agrotóxicos são um dos pilares da agricultura industrial, junto com as monoculturas e os fertilizantes sintéticos.
A questão das abelhas bem é simples de entender: inseticidas matam não só os insetos “alvo”, eles matam muitos outros. Muitos outros que são importantes para o equilíbrio da biodiversidade local – que quando alterada, gera desequilíbrio. E esse desequilíbrio na cadeia acaba desencadeando pestes.
Toda peste surge de um desequilíbrio no ambiente. Por exemplo, se você acha que tem que matar as aranhas do seu terreno, você pode estar dando uma mão para que os insetos que servem de alimento para elas tenham uma alta de população. E você pode ter uma infestação de insetos. Quando você tira o predador, você desequilibra a cadeia e desestabiliza o equilíbrio natural entre as espécies. Da mesma maneira, todos sabem que a aplicação de inseticidas acaba, pouco a pouco, selecionando os insetos mais resistentes. E esses insetos mais resistentes acabam virando “super insetos”, fortes e praticamente indestrutíveis, independente da carga de veneno que você utilize. Hoje em dia existem inúmero casos de pragas que ano a ano vão ficando mais e mais resistentes aos venenos aplicados.