Rabanetes.
O rabanete é primo da couve, do nabo, da mostarda e do agrião. Da família das Brássicas, tem sabor picante, adocicado e refrescante.
É consumido na Europa desde a antiguidade, e além do uso culinário, é usado em afeções hepáticas e biliares, transtornos digestivos gerais, sinusite e bronquite, em quadros anêmicos e até na prevenção de câncer. Rico em antixoxidantes, vitaminas do complexo B, minerais e fibras, tem bastante enxofre – que dá o sabor ardido – e é também usado no combate a infecções e no fortalecimento do sistema imunológico.
O suco do rabanete é usado para hemorróidas, e cru potencializa e energiza os processos digestivos. Cozido pode auxiliar em distúrbios intestinais, de flatulência à intestino preso. Desintoxicante natural, dá um alívio para o fígado, e como é considerado um diurético leve, também dá uma ajudinha nos rins, movimentando os líquidos no corpo e ajudando em casos de retenção de líquido e inchaços.
Tem quem ame, quem odeie o sabor ardido. Fermentado, em picles ou cozido, o rabanete fica menos picante e muita gente acaba preferindo consumir dessa maneira. Tente fazer chutneys, fermentados láticos, picles, conservas no azeite. Assados e grelhados também ficam deliciosos, dão picância extra na salada e também nos sucos e sopas.
As folhas são tão – ou até mais – nutritivas que os próprios rabanetes, com muita vitamina C, B6, magnésio, fósforo, ferro, cálcio e vitamina A, e não devem nunca ser jogadas fora: refogue com alho, faça fermentados, pestos, azeites, incorpore em farofas, feijões, cozidos, arrozes, tortas. Lá no blog tem receita de folhas de nabos fermentadas e de kimchi, e você pode usar o mesmo princípio para as folhas de rabanete.