Espumante de cajú da Alquimia da Caatinga.
Ó a gente cutucando de vara curta a onça do comodismo natureba outra vez.
( se é pra ficar quietinho a gente nem começa né…. )
Tem reportagem da @lequatel na @folhadespaulo sobre os espumantes de caju da @alquimistadacaatinga e uma boa dose matinal de reflexão sobre as bases ideológicas do movimento de vinho natural brazuca.
Que? Como assim? Espumante de caju e movimento de vinho natural?
Ué. Não é de agora que a gente fala que o movimento de vinho natural, pelo menos na sua essência, não tem necessariamente a ver só com vinho de uva. O movimento de vinho natura é um movimento agrícola e de preservação cultural, social e ambiental.
Ou seja, os alquimistas estão chegando e estão trazendo consigo potes de louça ( alguns cabaças e potes de barro ), além de muitas garrafas de fermentados selvagens, frutas autóctones e meles nativos.
O espumante da caju do Vicente está na nossa carta na @enotecasaintvinsaint desde o ano passado, junto com mais uma turminha de peso que fermenta “outros vinhos”, como por exemplo @seiva_projeto , @terraguayi e @ciadosfermentados .
( Ah! Não entendeu patavinas desse negócio de movimento de vinho natural não ter necessariamente relação com o vinho de uva? 🤣 Calma. Tem um episódio lá no Criado Solto que eu explico tudinho. O link tá lá nos stories ou direto no site ou no app da @olapodcasts : o canal é o Criado Solto, e o episódio, “Hidromel Tupiniquim”. )
Hmm. Ó. E os meus próximos artigos pras revistas @thepreservejournal e @sowingseedsmagazine vão ser exatamente sobre esse tema: “hidromel tupiniquim” e “fermentando idéias” … hehehe. Aliás, a edição de agora da The Preserve está com nada mais nada menos do que 4 artigos meus sobre o movimento de vinho natural brazuca, com depoimentos de vinhateiros como @luishenriquezanini , @borotoacir e um “breve” histórico do vinho desde a chegada dos invasores portugueses até o atual movimento natural no país.
🤟🏻 como diriam nossos amigos da @ciadosfermentados , é selvagem mas não é bagunça, gente 🤟🏻