Eau de vie de morango.
Mas de novo no mesmo lugar, de novo visitando os mesmos produtores?
Uma coisa que eu aprendi é que a gente descobre muita coisa nova visitando os velhos amigos.
Sempre tem “um vizinho que começou a” , o “irmão que agora está”, a “fulana que voltou a fazer” tal coisa.
Araucária por araucária, Rio Grande do Sul e Mantiqueira são dois lugares que visito muito. Boa parte de meus amigos – e da maioria dos produtores de vinho, destilados, queijos, farinhas, geléias e etc. que eu levo pra @enotecasaintvinsaint e pra @feiranaturebas estão nessas duas regiões.
É. Nessa vida de caça ao produtor, sempre tem coisa nova pra conhecer nos amigos de longa data, assim como sempre produtor novo ou que você nunca conseguiu visitar pessoalmente.
Dessa vez, pela quadragésima vez na Mantiqueira, provei pela primeira vez as Eau de Vie da @morangoslindsey .
A @sitio_grauna falava muito dela, o @vitor.pompeu tem no restaurante dele, mas eu nunca tinha tido a oportunidade de beber.
Bebi. Viciei. Duas garrafas já foram embora. Se bobear nem sobra pra levar pro meu restaurante 😬.
As frutas são cultivadas de maneira agroecológica e os destilados são meio viciantes, aromáticos, frutados, feitos do mosto das frutas em fermentação.
Eau de vie, ou água milagrosa, ou acqua vitis. Muitos nomes são dados para essa bebida que, lá no início, fazia parte da farmácia, e não da prateleira do boteco ( mas isso vou falar bastante no próximo episódio do meu podcast, com entrevista nerdona da @albadestilaria ).
Coincidência ou não, não foi à toa que me agarrei nessa garrafa de ameixa da foto: na Romênia me apaixonei pelas Palincas, Horincas e Tuicas, destilados feitos, na maior parte das vezes, com ameixa.
As tuicas me salvaram do frio do norte da Romênia, essa eau de vie aqui está salvando meu corpinho do frio mantiqueirense.