Zalaz, cervejas selvagens.
Rolê cervejeiro na Mantiqueira também tem. E como. Inclusive pra galera que curte uma selvageria.
Não tem como falar em cerveja selvagem no Brasil sem falar da Zalaz. Cervejas de fermentação espontânea, microbiota local, blá. Eles estão surfando uma onda de conhecimento, pesquisa e profundidade ( sem falar em criatividade e sabor ) que é quase difícil de acompanhar.
Como eu sempre brinco com o Fabrício, culpado pela @zalazbrasil , eles estão cada dia mais irritantes. No melhor sentido disso.
Na primeira foto é uma Barley Wine de paçoca. De paçoca, gente. De paçoca feita lá na fazenda, com amendoim plantado também na fazenda, obviamente orgânico.
É esse nível de irritante.
Lá na fazenda, além da produção das cervejas selvagens, com ingredientes orgânicos da fazenda, eles tem também um restaurante e um bar de chope, com mais de uma dezena de cervejas deles engatadas no tap pra você beber de litro. Paraíso na terra.
No menu, produtos locais como azeites, queijos, embutidos… e detalhes que aquecem o coração sustentabilista como o praliné de malte reaproveitado da própria cervejaria, na sobremesa de doce de leite.
Irritante, eu falei. Irritante.
Ah, e o café, passado e moído na hora, no final de tudo, também é deles. Pra quem não sabe a fazenda tem uma história linda de cafeicultura orgânica, que começou com o pai do Fabrício, o Paulinho – desde a década de 80, com plantio orgânico.
É. De aplaudir de pé. Quer dizer, sentada. Pois com a quantidade de cerveja que a gente bebe feliz da vida por lá, é bem difícil levantar depois.
👉🏻 mais? Tem mais: eles tem uma assinatura de cesta mensal, com um pouquinho de tudo que eles fazem lá. Vale muito a pena e tem sempre umas cervas diferentonas pros assinantes.