Segunda sem carne
Não adianta fazer segunda feira sem carne e no resto dos dias, não só continuar comendo carne pra kct, como carnes de criação convencional, de bichos confinados, de bicho que tem alimentação artificial, de pesca de espécies em extinção, de ovos de galinhas submetidas a situações insalubres, queijos superprocessados, leites de caixinha pra lá de mofidificados, gorduras vegetais de espécies que nem existem na natureza ( tipo canola ), margarinas, comida processada com restos de animais que você nem sabe de onde veio ( hambúrgueres e nuggets ), embutidos cheios de aditivos, latinhas, potinhos, refrigerantes, pacotinhos, pseudo saudáveis, petiscos fit com aromatizantes e sabor artificial.
Não basta deixar de comer carne na segunda. O problema do meio ambiente e da nossa saúde está muito mais embaixo do que um dia na semana.
Se uma segunda sem carne é um ótimo começo para que comecem a olhar para o problema do excesso de consumo de animais, derivados e sua industrialização, bem como os danos à nossa saúde e ao planeta, ok. Senão, vira só mais uma “#” no mundo do ter que fazer as coisas que pegam bem.
Não é só pelo bem estar dos animais. Não é só pelo bem estar do planeta. Não é só pela nossa saúde.
Temos que basear nossa dieta em vegetais, obviamente orgânicos, e ponto final. É só fazer meia dúzia de pesquisas por aí pra qualquer um se dar conta disso. Carnes e derivados, vai se você é vegano, vegeta, ou não.
Eu, por exemplo, que me recuso a comer qualquer coisa – principalmente animais ou derivados – que não sejam de manejo orgânico, criados a pasto ou soltos, com alimentação natural e blá, blá, blá ….. Praticamente não como mais carne. Pois é muito difícil achar carne, ovos e derivados nesse padrão.
E pra continuar radical, do contra, “criada solta” ou qualquer dos outros adjetivos que estão carinhosamente me dando, resolvi fazer o almoço de Sábadão sem carne. Torta de espelta com cogumelos e pupunha. Salada de tudo que tinha na horta, colhido hoje cedo. E vinho. Claro. Muito vinho. Natural, óbvio. Elementar, meu caro Watson.