Leite “vegetal” fermentado.
É, tipo um iogurte de leite de planta. Embora eu não seja fã do termo “leite” vegetal, convenhamos que não tem muito outro nome pra designar esse treco. Então fica leite mesmo.
Como eu gosto bastante dos sabores ácidos e é sempre uma boa acrescentar alimentos fermentados na dieta ( pra dar aquela ajudinha na flora intestinal, fazer as bactérias felizes e tudo mais ), eu geralmente quando faço meus leites de castanhas, sementes, grãos, uso fresco no dia e depois deixo fermentando. Eu pelo menos adoro.
Funciona assim: você escolhe o ingrediente ( aveia, arroz, semente de melancia, gergelim, castanha de caju, macadâmia, coco, pistache, cevadinha….. ) e deixa demolhando de um dia para o outro – castanhas e sementes em meio salino e grãos em meio ácido, pra já eliminar qualquer antinutriente presente e já deixar tudo hidratadinho pra facilitar o trabalho do liquidificador no dia seguinte. Acordou de manhã, escorre a água e bate com água limpa o grão ou a castanha no liquidificador, até ficar com textura de leite. Voilá.
Se quiser pode coar, pra ficar lisinho, ou não. Dá pra usar ele assim fresco, e depois colocar num pote fechado pra fermentar de um dia pro outro, ou dois dias. Eu vou consumindo dia a dia e quando atinge um ponto de fermentação legal, que me lembra iogurte, coloco na geladeira pra desacelerar o processo fermentativo e não ficar azedo demais. Mas é tudo questão de teste e questão de gosto. Cada um acha suas próprias receitas, tempos de preparo e preferências.
Com eles, faço meus sucos de manhã, curry de vegetais, arrozes, uma infinidade de coisas. Batido com cúrcuma, mel e gengibre fica delicioso. Com abacate, limão e matcha também. Com Chai. Com os legumes e verduras do sucão de manhã. Pra fazer aquele pudim de chia, e até purinho mesmo.
