Pancs, domingão e Santa Adelaide…
Domingão atípico, acordei cedo. Mas por um bom motivo: pegar a estrada e ir lá pra Santa Adelaide, onde o David cultiva legumes, verduras, frutas, tudo de maneira orgânica e super na filosofia do pequeno produtor sustentável. Hoje me dei conta que já trabalho cerca de três anos com os produtos dele. E confesso que cada vez que vou visitá-lo, me surpreendo. Hoje foi vez das plantinhas rejeitadas, as plantinhas expontâneas, que crescem que nem chuchu na cerca, que nem praga… e que a gente não dá muito valor. Conversamos bastante sobre algumas delas e também sobre algumas variedades já esquecidas, como algumas couves, por exemplo.
Aqui, ele mostrando as serralhas, os picões brancos e o quiabo do mato, plantas espontâneas e ainda pouco utilizadas na culinária comercial. Alfaces, tomates, pepinos, abobrinhas e boa parte do que estamos acostumados a comer são variedades que em algum momento da história foram importadas, e podem ter se adaptado mais ou menos. Nas listas que ele nos envia toda semana estão diversas plantas espontâneas, também chamadas de PANCS – plantas comestíveis não convencionais.
Aqui, um mar de Cavolo Nero. Couve com mais de milênios de cultivo pelo mundo, considerada mãe das couves que conhecemos hoje em dia.
Quiabinhos do mato.
Outra plantinha simpática, linda e deliciosa. Adoro fazer conserva com os quiabinhos. E as flores, roxinhas e brancas, ficam ótimas em saladas ( são azedinhas ) e lindas. Muita gente usa como decoração, mas como eu sou gulosa acabo comendo…….