Hmmm… o Rosima.
Será que existe alguém que more no Jardins e não seja cliente do Rosima?! Se não, deveriam. Sou fã das esfirras “en porter” já faz muito tempo. Mas por um caprocho do destino dos gulosos, cinco anos atrás me mudei para a Alameda Campinas, ali do ladinho da Pamplona. Do ladinho do Rosima.
Lembro da primeira vez que fui lá na condição de “vizinha”. Estava sozinha, sentei no balcão e pedi um tabule, uma esfirra folheada e coalhada seca. Era só um lanchinho.
Desde então, sempre que bate uma fominha, seja se almoço, lanche, jantar ou somente gula, mesmo, dou um pulo ali.
Já comi quase tudo. Até a coxinha. Meus preferidos, disparados, são a abobrinha e a beringela recheada, os charutinhos, o quibe e o capeleti na coalhada, o kibe cru, a coalhada fresca com pepino e alho… e as pastas, claro. Todas. Sem falar das esfirras. Em ordem de gostosura, a folheada de carne, a de verdura e a de ricota com cebola. O kibe também é uam delícia. Redondo, gordo, tão recheado que sempre cai um pouquinho da carne quando você come.
É, já deu pra ver que eu gosto mesmo do lugar.
O engraçado é que embora eu vá lá várias vezes, eu nunca tinha parado para fotografar ou escrever sobre o assunto. Hoje eu descobri o porquê. Não dá tempo. É você sentar ali nas mesinhas de alumínio que um espírito glutão te domina, e você começa a devorar as delícias sem se importar com mais nada no mundo. Até hoje, que eu fui com consciência disso, e disposta a fotografar o almoço, aconteceu a mesma coisa.
Quando me dei conta, só tinha sobrado um charutinho para contar história. Acho que isso deve ser um bom sinal.
Salut!